Essa é uma história em que o microfone foi o personagem principal. O estopim da discórdia. Data de 23 setembro de 1982, estádio do Maracanã, final da Taça Guanabara de futebol entre Flamengo e Vasco.
A convite da Rede Globo, o árbitro de futebol José Roberto Wright, ocultou em suas vestes um microfone. A idéia era mostrar a “realidade” da atuação de um árbitro em campo para uma reportagem especial a ser exibida no programa Esporte Espetacular daquela semana.
Mas o que se deu foi um show de interpretação de Wright. O que nas Forças Armadas chamam de embuste: autoritarismo exacerbado visando o temor e a disciplina. Lições de moral nos jogadores, gritos descabidos, broncas homéricas e conselhos pretensiosos. Em nenhum outro jogo, o juiz carioca teria falado tanto como naquele. O apito soara menos que suas cordas vocais.
em entrevista, Wright chega dizer que era importante os jogadores não saberem do microfone, pois assim não mudariam sua postura em campo em função da vigilância audiovisual. Mas ele se esqueceu de usar isso para ele próprio. Atuação mais embusteira, só a da Iris (Siri) Stefanelli no Big Brother Brasil 2007.
O rebuliço foi grande na época. Chegou a ser suspenso, mas um recurso posterior fez com que Wright fosse inocentado. Não havia, de fato, motivo para punição na justiça desportiva. Os vascaínos, derrotados por 1×0, saíram do jogo reclamando de perseguição por parte do árbitro. Tudo jogo de cena. Hoje, José Roberto Wright continua sendo microfonado pela TV Globo. Em vez do microfone oculto, ele usa um igualzinho ao da Madonna.
A convite da Rede Globo, o árbitro de futebol José Roberto Wright, ocultou em suas vestes um microfone. A idéia era mostrar a “realidade” da atuação de um árbitro em campo para uma reportagem especial a ser exibida no programa Esporte Espetacular daquela semana.
Mas o que se deu foi um show de interpretação de Wright. O que nas Forças Armadas chamam de embuste: autoritarismo exacerbado visando o temor e a disciplina. Lições de moral nos jogadores, gritos descabidos, broncas homéricas e conselhos pretensiosos. Em nenhum outro jogo, o juiz carioca teria falado tanto como naquele. O apito soara menos que suas cordas vocais.
em entrevista, Wright chega dizer que era importante os jogadores não saberem do microfone, pois assim não mudariam sua postura em campo em função da vigilância audiovisual. Mas ele se esqueceu de usar isso para ele próprio. Atuação mais embusteira, só a da Iris (Siri) Stefanelli no Big Brother Brasil 2007.
O rebuliço foi grande na época. Chegou a ser suspenso, mas um recurso posterior fez com que Wright fosse inocentado. Não havia, de fato, motivo para punição na justiça desportiva. Os vascaínos, derrotados por 1×0, saíram do jogo reclamando de perseguição por parte do árbitro. Tudo jogo de cena. Hoje, José Roberto Wright continua sendo microfonado pela TV Globo. Em vez do microfone oculto, ele usa um igualzinho ao da Madonna.
3 comentários:
Oh loco meu...
E hj reclamam da leitura labial,há,há,há....
Pra mim tinha que ter microfone em todos os jogadores,técnicos e banco de reserva...qnto mais tosco melhor.
Abraço.
Eu tenho pânico desse juiz. Pânico, verdadeiro pânico! Sabendo disso agora, tenho mais ainda!
beijos
Eu já fiquei sabendo dessa história desse jogo. O Wright deu um Show de interpretação mesmo.
Postar um comentário