Pé na tábua

Arte:Alberto Nascimento

E vai começar o show na F-1. Depois do acalorado bate-boca em relação ao sistema de pontuação, tudo acabou em pizza na FIA. Com um gostinho de Ketchup italiano na parada, já que as mudanças desagradaram ao pessoal de vermelho do país da “botinha”. Nada de fanfarronices do Bernie Eclestone e as possíveis mudanças, se feitas – e eu duvido muito – só serão postas em prática em 2010. Como todos sabem o “velho” Barrichelo continua firme e forte estrelando o filme: “Roda presa: a volta dos que não foram” e promete estrelar muitos cenas esse ano. Só não sei se será de suspense, drama ou comédia pastelão. E deverá ter como coadjuvante o brioso Nelsinho Piquet, que está a desmentir o ditado, “filho de peixe, peixinho é”, com atuações abaixo do esperado. As nossas esperanças parecem se resumir ao Felipe Massa, que mais maduro dá a entender que o “quase” do ano passado pode virar certeza esse ano. Mas, o cara terá a sombra do trio de tenores Raikonnen, Hamilton e Alonso. E não poderá vacilar em nenhum momento. Para a primeira prova, há um tabu a ser quebrado: desde a morte de Senna nenhum outro brasileiro venceu em Melbourne, na Austrália. Mas, para tudo na vida existe uma primeira vez! E acredito numa temporada excelente para os brasileiros, com Massa campeão, Rubinho se aposentando sem ser chacota e com o Nelsinho, enfim, dando mostras do seu talento. Pé na tábua galera! Aliás, falando em correr,assim como Massa, como corre esse time do Vasco. Nota dez para a preparação física do time. Que se firma a cada rodada e mostra ser candidato ao título. Mas, para isso terá que superar o bom Botafogo. Que está na final, e cujo poder de fogo do ataque, meio como o Hamilton, impressiona. E também, ao Flu de Parreira. Que mal assumiu o clube e o time já está a sua feição: tocando a bola e girando o jogo com paciência. Coisas de quem sabe de futebol. Uma espécie de “Alonso” da bola. E, por fim, o Fla. O que acontece, que o time não engrena? À hora é essa. Se der mole, o campeonato acaba. Jogar a culpa no Cuca é como varrer a sujeira pra debaixo do tapete. Os jogadores são bons, mas a estrutura é precária. Meio que como Rubinho na Ferrari. E a crise política é grave. Há tempo, mas pra mim na bandeirada final do carioca, as cores estão tão nítidas, quanto na bandeira da F1: preta e branca. Sem daltonismo!

Giro Maldita
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